FIG 2018
Passamos duas semanas em Garanhuns. Durante todo esse tempo, ficamos estacionados no mesmo lugar, no polo da praça Mestre Dominguinhos. Chegar alguns dias antes do Festival nos possibilitou criar uma relação com a cidade e com as pessoas do bairro. Batemos muita perna e conhecemos algumas pessoas que foram essenciais para nossa estadia: Jessica, Michelly, Dona Gildete e Fernanda, Nina e Larissa, e Tereza. Essas pessoas abriram as portas de suas casas (e de seus corações), e também possibilitaram um banho quente nos dias frios de Garanhuns.
Chegar antes nos permitiu participar do Festival desde outro lado, com outro olhar. Fomos sendo testemunhas de como foi se armando a estrutura, criamos um vínculo com as pessoas das barracas, Sérgio, Eliane, Sandra, Tiquinho, Baixinha e Rosário.
Com Margarita bem estacionada, nos surprendeu o interesse das pessoas pelo nosso projeto. Conseguimos vender nossos trabalhos quase alcançando o planejado, mas o mais importante foi que difundimos e compartilhamos nosso projeto de viagem com uma grande quantidade de pessoas. Foram dias de experiências, aprendizados, novos vínculos e afrontarmos medos e desafios.
Encontrarmos com amigos/as muito queridos/as que fazia um tempo não víamos: David, Débora e Guma, Nay e Nat, Ju, Cele e Cícero, Biel, dentre tantos outros/as. Alguns até conheceram Margarita nessa oportunidade.
Após finalizado o Festival, a cidade parecia numa quarta-feira de cinzas. Vazia, com poucas pessoas na rua e com muita rápidez para desmontar tamanha estrutura. Junto a nosso novo amigo Airon, levamos Margarita para um mecânico. Conseguimos assim resolver o barulho do alternador que só era um má ajuste nas arruelas.
Assim, na terça-feira 31, nos despedimos de Garanhuns, satisfeitos com nossa estadia e com novas amizadas no coração.
Valeu Garanhuns!